sexta-feira, 5 de março de 2010

Motoviagem Chile 2010 - Chiloé e volta

Alcancei meu objetivo!

Apartir deste lugar, fiz uma travessia de balsa de uns 20 min. com mar calmo, até desembarcar na Isla de Chiloé, meu destino final para esta viagem.






Ao chegar percebi que a ilha era o destino de muitos aventureiros como eu, como se vê na foto abaixo.

O desembarque, para quem vem do norte do país, é feito em Chacao, a primeira cidade da ilha.


Acima, primeira bandeira do Brasil avistada por mim desde Santana do Livramento RS e abaixo chegada em Ancud, cidade onde me hospedei, a segunda da ilha.




No dia seguinte, rodei 78km até Castro, a capital de Chiloé e o local das famosas "palafitas" da ilha.




O prédio diferente abaixo é um teatro em forma de baleia que está sendo construído.


Vista da bahia de Castro.



Abaixo, bóias de sustentação de redes de criação de salmão, dentro da água do mar. Mais natural que isso nunca havia visto. Os leões marinho, repousam numa plataforma próxima às redes, esperando o momento em que os pescadores devolvem ao mar as sobras de salmão



Vista das palafitas por baixo, foi proibído a pintura colorida das casas e os pés(estacas de sustentação) não podem mais serem retirados das florestas nativas, tornando necessário a substituição dos mesmos em tempos muito mais curtos, pois os primeiros eram de madeira impermeável.


O barco abaixo, empilha no caminhão tonéis cheios de salmão dentro dágua, outra técnica que eu não conhecia, pois os peixes são transportados vivos.

Depois das palafitas, o Mercado Lillo(Lidjo) é o mais famoso da ilha.


Aqui os preços são convidativos, pra mim faltou espaço.



De volta a Ancud, fui visitar o mercado municipal, onde se encontra os melhores chocolates que já comi na minha vida, o diferente é que nenhum deles é feito com cacau.


Este homem está fazendo um novelo de lã de lhama(chique).


Depois um cafezinho de frente para o Golfo Quetalmahe de Ancud.






Este lugar é um verdadeiro paraiso de tanta tranquilidade e paz.



A arte na construção de igrejas como esta, se tornou estilo da ilha.


Por do sol visto da pousada onde me hospedei.


O RETORNO


Tabela de preços da balsa, moto paga $ 5.700,00 Pesos, o equivalente a R$ 11,50.
De volta ao continente chileno, segui até Osorno CH, de onde tomei rumo à Argentina pela Ruta 215.


Uma parada em Entre Lagos CH.
Este garanhão desfilou para que eu o fotografasse por quase 15 min.
Este ponto da estrada é simplesmente deslumbrante, pena que a foto não expressa a realidade.

Subindo a Cordilheira dos Andes. As vezes a moto baixava velocidade para 60 a 70 kmh, devido à inclinação da estrada.
Abaixo, no cume da estrada, a real divisa entre Chile e Argentina, são 20km depois da aduana chilena e 20km antes da aduana argentina.




Chegada em V. Angostura e pousada onde me hospedei e fiz excelente amizade com o Hector e a Mirta, que me receberam e me trataram com muita honra e respeito. Saudade dos amigos.
Cada lugar, uma surpreendente visão.







A melhor forma de descrever este lugar: Deslumbrante.

Parque Nacional Nahuel Huapi, simplesmente lindo.


A foto do barco abaixo, mostra a transparencia da água do lago, em profundidade aproximada de 5 metros.

A mais bela cidade de toda a viagem.


A caminho de Bariloche, bem próximo da famosa Ruta 40.


Deste porto abaixo, saem barcos para o Chile.
Praça central de Bariloche, o grupo de dança abaixo veio do Chile para esta apresentação.



Secretaria de Turismo de San Carlos de Bariloche.
Caminho para o Cerro Catedral em Bariloche.

Teleférico a $ 60,00 pesos, R$ 30,00.




Os objetos abaixo são uns escorregadores para quem não quer molhar as calças na neve.

Enfim pude tocar na neve em pleno fevereiro e a 13 graus.

Até parece.


Tudo que é bom dura pouco.
Saindo de Bariloche em direção a Neuquén, linda estrada.
E deserta às vezes.



Um parque no deserto.



Num hotel em General Acha, pra tomar banho tem que fechar a porta.

Em Saladillo, parada para a substituição do kit de transmissão, muito bem atendido após as 6 da tarde por este rapaz, pena que esqueci o nome.(Perdon hermano)

Já em Buenos Aires, por onde passei direto desta vez, fui pra Montevideo de Buquebuss, o rápido(3 horas) sai por U$ 160,00, pelo cansaço valeu.
Já em Montevideo no Uruguay, dormi apenas uma noite e parti pro meu Brasil, devido à saudade da nossa comida.
1ª foto hotel casino em restauração; 2ª foto a sede do MERCOSUL, meu desejo profissional.
Antigo bordeu\clube militar e unas cositas mas.

Último prédio uruguaio de Rio Branco UY, do outro lado da Ponte Internacional Barão de Mauá fica a cidade brasileira de Jaguarão RS.
Quando vi pela primeira vez a foto desta ponte, no site do JerreAdventure, me bateu um desejo enorme de vê-la pessoalmente, neste dia DEUS me permitiu mais este privilégio.
Sempre fazemos boas amizades quando estamos de moto na estrada.


Aqui começa a BR 116 que corta o Brasil até ao Rio Grande do Norte.
Caminho para Caxias do Sul RS.



Após Porto Alegre, ainda na BR 116, entrada para as famosas cidades serranas gaúchas de Nova Petrópolis, Gramado e Canela.

Saíndo do Rio Grande do Sul para Santa Catarina, achei outro km 1 da BR 116, quantas vezes será que ela começa ?
Na divisa com o Paraná. Muita chuva.
Em Curitiba, mais uma manutençãozinha de praxe.

Teste drive airplane.

Na casa do Carlos e da Su em Embú das Artes SP, onde as feras estavam descansando pra depois comerem minhas luvas no jantar. Um dia ainda faço Cachorro Quente deles.


Depois de tanta estrada, calor, chuva, frio e cansaço, uma parada básica em Cabo Frio, na casa de meu pai(minha estância de fim de viagem).



Uma água de coco pra brindar a aventura...

e uma noite de lua cheia pra fechar com chave de ouro.
Foram 42 dias de viagem, 4 países, regiões de matas, serras, pampas, deserto, cordilheiras, lagos, Oceano Pacífico, Oceano Atlântico e 11.800 km de BENÇÃOS DE DEUS.
Até a próxima.
Obs.: Desejo de coração que o terremoto não tenha alterado estas paisagens.

5 comentários:

Nilson Soares disse...

Bicho, que foto é aquela da vassoura? Tá querendo cortar caminho para a volta?
abs,
NIlson

Ary Freitas disse...

Fala Nilson, a vassoura é pra caso houvesse alguma falha mecânica na moto, eu só estava testando.

Nilson Soares disse...

Ary, cara fico imaginando, quando chegar em casa para poder andar pelas ruas deve ter que usar um cinturão de chumbo de tão leve que deve estar espiritualmente ... é o efeito maravilhoso de viagens como estas. Muito linda a primeira foto do cavalinho marrom.
abs,
NIlson

Ary Freitas disse...

Rapaz, leve talvez seja pouco pra expressar a satisfação e realização de uma viagem desta, o certo é que não consigo transmitir toda a real impressão, dado o tamanho da experiencia.

Serra disse...

Ary!
Meus comprimentos pela viagem. REalmente são momentos únicos.
Que DEUS continue te protegendo e que te permita muitos e muintos quilometro de vida com saúde e tolerância.