sábado, 26 de setembro de 2009

Um Tour de Inverno 2ª Parte

Continuando a relatar sobre meu passeio turístico de inverno, vou mostrar um pouquinho de Petrópolis RJ e Conservatória RJ.

Petrópolis é relativamente tranquila, porém já acomoda uma população grande para sua capacidade de carga, algo em torno de 312.760 hab.


Por ter sido habitação de verão de Dom Pedro e da Familia Real, a burguesia da época foi aos poucos também se instalando na cidade, por isso é fácil encontrar casarões da época do Imprério que se transformaram em sede de alguns orgãos públicos e até hotéis.



Como não podia deixar de ser, fomos fazer umas comprinhas na famosa Rua Tereza, mas num sábado foi complicado.


No segundo dia à noite, depois do caldinho mais famoso e farto de Petrópolis, fomos assistir a apresentação de um video projetado na água de um chafariz do Museu Imperial. Muito show, de um profissionalismo que eu não via faz é tempo, recomendo pra quem vai visitar a cidade.



No dia seguinte, mais umas fotos no Palácio de Cristal e estrada outra vez.


Seguimos pela BR - 040 sentido Brasília, até ao trevo de Três Rios, onde seguimos em direção a Volta Redonda, porém até Conservatória RJ.




sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pedras Capixabas - 2ª Parte

Continuando com minhas andanças pelo Estado do Espírito Santo, estou postando mais uma etapa da pesquisa sobre as Pedras Capixabas.

Seguindo caminho para Atílio Vivacqua pelo acesso da BR-101, fica a Fazenda Oriente, nestas terras se encontram o Moitão do Sul e a Pedra da Caveira, ambas com acesso razoável em dias secos, porém a Pedra da Caveira exige um esforço considerável para se chegar ao seu topo.(Fotos Fazenda Oriente, Pedra da Caveira)



Daí seguindo para Atílio Vivacqua, pude avistar esta pedra abaixo, que presumo ser a Pedra da Ema na localidade de Burarama próximo a Cachoeiro do Itapemirim, mas em breve irei ver de perto.


Em Atílio Vivacqua se encontra a Pedra do Moitão do Sul, que apesar de se localizar bem próximo ao centro da cidade, neste dia estava com acesso muito difícil devido a chuvas de dias anteriores, mas também será visitada em outra oportunidade.

Seguindo meu trecho, pouco depois encontrei esta "pedra sem nome", no distrito de Stª Fé de Baixo, esta pedra é visitada pelos homens do lugar uma vez por ano e para escalá-la precisa-se de um preparo nas pernas como de um alpinista, pois a subida é extremamente íngreme, por isso a considerei de interesse turístico.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Moto !

Moto !

Moto sempre me remete a movimento, pra mim não importa como, seja à pé, de bicicleta, de carro, de avião, de trem, de navio ou é claro de motocicleta (moto).

Desde minha infância quando eu fabricava carrinhos de rolimã, feitos de rolimãs usados que me davam em oficinas, de tábuas que iam para o lixo(eu já entendia de reciclagem) e parafusos também de sucata, eu já apontava pra um futuro cheio de movimentos, passeios e viagens.

Depois evolui para passeios de bicicleta(do meu pai) que às vezes duravam a metade de um dia, chegando a distâncias de 12 a 15 km. (Itaperuna)

O tempo passou e fui morar em Niterói, 16 anos e cheio de disposição, resolvi aprender a acampar. Comprei uma barraca, mochilão, algumas panelas apropriadas, lanterna, um rádio(Motoradio) com um altofalante à parte pra fazer bastante barulho e um colchonete. Tudo pronto pé na estrada. Saquarema, Araruama, Angra dos Reis, Ibicuí, Ponta Negra e Cabo Frio, entre outros lugares foram os que mais frenquentei.

Mais alguns anos e pude comprar um carro (veio), era um TL da Wolkswagen, carrinnho feio, sem estabilidade, porém não andava mais à pé. Oh glória.

Dois anos depois, já em 1981 entrei no consórcio de uma Yamaha DT 180, enceradeira de asfalto, só fui pegar a moto no 35º sorteio, sortudo eu não ?

Em 3 meses com a moto ela já estava com 12.ooo km rodados, eu havia feito 3 viagens do Rio de Janeiro pra Guarapari, 1 viagem do Rio pra Iacanga SP pra um festival de música numa fazenda,
umas 2 viagens do Rio para Ouro Branco, cidade vizinha de Ouro Preto MG e por aí vai.

Ai troquei a DT por uma Honda XL 250R (japonesa), maquinão, pra quem viajava de DT(2 tempos), viajar de moto 4 tempos foi artigo de luxo. Com esta moto, em 9 meses já havia rodado uns 60.000 km, foi quando resolvi que iria me arriscar numa viagem pro nordeste mais precisamente até Natal RN em 1984. (Foto na Praia do Francês - Alagoas)


Depois troquei a XL 250R por uma novíssima na época XLX 250, com quem fui casado até aos 58.000 km, quando ela enfim morreu, furou o pistão e travou o motor a 60kmh, quase um tombo. (Foto na balsa de São Sebastião para Ilha Bela em SP)

Nesse tempo(muito difícil) fui obrigado a vender até o carro, mas quem me salvou foi uma Yamaha RX 180 que custou (R$ 800,00), outra enceradeira, mas à pé never, com esta moto(todo troncha), viajei algumas vezes, inclusive do Rio pra Guarapari.

Mas, não houve jeito, em 1992 a coisa apertou e fiquei realmente à pé.

O tempo passou e (ten years after), novamente pude comprar uma moto, ou quase, uma Honda XLX 350R 1989, veinha mas deu no couro, por necessidade durante um ano, viajei com ela 220km a cada 15 dias, nunca me deixou na mão, até que foi doada para a compra de uma área pra uma igreja. Bom fim.

Três meses depois estava eu comprando uma Yamaha Ténéré 1988(1 farol). esta moto além de bonita, me colocou no circuito das grandes viagens novamente. Foram 50.000 km em 2 anos, com uma ótima viagem de Vitória ES até Curitiba PR.

Aí apareceu meu amigão Calimam, do Motoclube XT600 de Vila Velha ES e me indicou uma outra Ténéré(2 faróis), com 66.000 km rodados, mas excelente. Resultado foi que por 15 dias fiquei com 2 Ténéré's na garagem. (Fotos, em casa, a caminho de Cumuruxaiba BA e entre Linhares e Marilândia ES)


Com este trator, já rodei 34.000 km em 1 ano e meio em viagens como Vitória a Cabo Frio, Vitória a Barbacena, Vitória a Porto Seguro e Vitória a Ushuaia(Patagônia argentina) dentre outra muitas. (Fotos nas chegadas a Porto Seguro BA, Montevideo UY, Chile e Argentina na Tierra Del Fuego)


Agora acabei de comprar um Suzuki DR 800 e já fiz uma viagenzinha de apénas 1.000km, porém todas as vezes que penso em viajar fico com uma grande dúvida, viajar com um trator ou com um avião. (Fotos, em casa e em Itapemirim em frente à Pedra do Frade e da Freira)


Concluo deixando pros leitore deste singelo blog, meu lamento por não ter viajado mais nesta minha curta temporada sobre a terra dos viventes e minha satisfação por ter me arriscado tanto para ir a tantos lugares maneiríssimos e inesquesíveis.

Grande abraço cheio de movimento pra todos.

Ary