Neste feriado de 1º de maio de 2008, resolvi pesquisar um roteiro que imagino ser muito especial para motociclistas que apreciam viajar em estradas de barro e conhecer lugares exóticos.
Escolhi a Península de Maraú na Bahia, que fica a aproximadamente 150 km depois de Ilhés.
Fui de Vila Velha-ES pela BR 101 ate Teixeira de Freitas-BA, rumei para Alcobaça-BA e depois para Prado-BA, 447 km de asfalto, daí fui até Cumuruxatiba, 33 km de estrada de terra que margeia o litoral e é muito lindo.
Me hospedei numa boa pousada e depois fui jantar cação frito por R$9,00.
Na manhã seguinte, sai para fazer fotos e depois do café da manhã, me preparei para seguir viagem. A Moto funcionou logo, mas, depois eu a afoguei, levou um tempo, mas, funcionou outra vez.
Almoço e segui meu roteiro direção ao Pontal do Corumbal, a mais 68 km de estrada de terra.
Esqueci de abastecer a moto e achei gasolina num bar a R$4,00 o litro, salvação.
Tomei rumo a Itamarajú para acessar a BR 101 novamente, mas, após rodar 35 km, numa subida de terra branca e muito lisa, caí numa vala e a moto perdeu a direção, quando estava se aprumando, caí em outra vala e desta vez foi chão.
Por estar reduzindo a velocidade desde a 1ª vala, o tombo me arrastou apenas 1 metro.
Me ví no chão, debaixo da moto, numa estrada temporariamente deserta.
Mechi com os dedos, a cabeça e resolvi levantar;
1º milagre: saí de debaixo da moto que pesa 185 k a seco, sem a menor dificuldade;
2º milagre: de pé, percebí que minha clavícula esquerda estava partida, então clamei à Deus "Senhor, por misericórdia me livra deste problema", no mesmo instante apareceu um carro com uma mulher paulista que, de pronto levantou a moto, que pesa 185 k e logo em seguida, pediu ajuda numa fazenda próxima;
3º milagre: o dono da fazenda, Sr. Branco e seu filho, puseram a moto numa Saveiro e me levaram pra um hospital em Itamarajú. Não havia ortopedista de plantão, mas, Jesuscidentemente, o Gastro de plantão, já havia quebrado as duas clavículas e sabia o procedimento correto;
4º milagre: o Sr. Branco, me apresentou seu cunhado que trabalha com frete e mora na cidade, para ele me ajudar com a moto. O Sr. Luperio e Dona Carminha, se apiedaram de mim e me levaram com a moto para a casa deles, sem nunca terem me visto, e me puseram no quarto do filho Lucas, um cara de 20 anos, vaqueiro por excelencia e gente boníssima;
5º milagre: no sabado pela manhã, apesar de saber que o Marcio, mecanico da minha moto, não trabalha aos sabados, liguei pra tentar acha-lo, o cara atende, me diz que resolveu trabalhar de portas fechadas e estava com o Janilton, seu auxiliar, pedí que buscasse a moto a 480 km de distância, o que prontamente os dois fizeram, às 15:30h eles chegaram, checaram a moto e voltaram pra Vitória, mais 480 km.
6º milagre: por se tratar de um feriado prolongado, cheguei na rodoviária e haviam ainda 2 lugares no último ônibus com destino a Vitória.
Resumo, domingo às 6:30h desembarquei em Vitória e às 7h estava em casa.
DEUS, tenho mais essa na minha memória para te agradecer.
Ary
Escolhi a Península de Maraú na Bahia, que fica a aproximadamente 150 km depois de Ilhés.
Fui de Vila Velha-ES pela BR 101 ate Teixeira de Freitas-BA, rumei para Alcobaça-BA e depois para Prado-BA, 447 km de asfalto, daí fui até Cumuruxatiba, 33 km de estrada de terra que margeia o litoral e é muito lindo.
Me hospedei numa boa pousada e depois fui jantar cação frito por R$9,00.
Na manhã seguinte, sai para fazer fotos e depois do café da manhã, me preparei para seguir viagem. A Moto funcionou logo, mas, depois eu a afoguei, levou um tempo, mas, funcionou outra vez.
Almoço e segui meu roteiro direção ao Pontal do Corumbal, a mais 68 km de estrada de terra.
Esqueci de abastecer a moto e achei gasolina num bar a R$4,00 o litro, salvação.
Tomei rumo a Itamarajú para acessar a BR 101 novamente, mas, após rodar 35 km, numa subida de terra branca e muito lisa, caí numa vala e a moto perdeu a direção, quando estava se aprumando, caí em outra vala e desta vez foi chão.
Por estar reduzindo a velocidade desde a 1ª vala, o tombo me arrastou apenas 1 metro.
Me ví no chão, debaixo da moto, numa estrada temporariamente deserta.
Mechi com os dedos, a cabeça e resolvi levantar;
1º milagre: saí de debaixo da moto que pesa 185 k a seco, sem a menor dificuldade;
2º milagre: de pé, percebí que minha clavícula esquerda estava partida, então clamei à Deus "Senhor, por misericórdia me livra deste problema", no mesmo instante apareceu um carro com uma mulher paulista que, de pronto levantou a moto, que pesa 185 k e logo em seguida, pediu ajuda numa fazenda próxima;
3º milagre: o dono da fazenda, Sr. Branco e seu filho, puseram a moto numa Saveiro e me levaram pra um hospital em Itamarajú. Não havia ortopedista de plantão, mas, Jesuscidentemente, o Gastro de plantão, já havia quebrado as duas clavículas e sabia o procedimento correto;
4º milagre: o Sr. Branco, me apresentou seu cunhado que trabalha com frete e mora na cidade, para ele me ajudar com a moto. O Sr. Luperio e Dona Carminha, se apiedaram de mim e me levaram com a moto para a casa deles, sem nunca terem me visto, e me puseram no quarto do filho Lucas, um cara de 20 anos, vaqueiro por excelencia e gente boníssima;
5º milagre: no sabado pela manhã, apesar de saber que o Marcio, mecanico da minha moto, não trabalha aos sabados, liguei pra tentar acha-lo, o cara atende, me diz que resolveu trabalhar de portas fechadas e estava com o Janilton, seu auxiliar, pedí que buscasse a moto a 480 km de distância, o que prontamente os dois fizeram, às 15:30h eles chegaram, checaram a moto e voltaram pra Vitória, mais 480 km.
6º milagre: por se tratar de um feriado prolongado, cheguei na rodoviária e haviam ainda 2 lugares no último ônibus com destino a Vitória.
Resumo, domingo às 6:30h desembarquei em Vitória e às 7h estava em casa.
DEUS, tenho mais essa na minha memória para te agradecer.
Ary
Um comentário:
ARY,
Excelente, sem palavras, Deus é mesmo maravilhoso, impressionante, como Ele está sempre nos amparando, carregando-nos em seu colo, nas nossas maiores dificuldades.
Que aventura que você teve, muito bom.
Postar um comentário